Para 2014 o prognóstico da Funceme indica probabilidade de chuvas 40% abaixo da média histórica no Nordeste; e o do Inpe, de 35% abaixo da média. A perspectiva de mais um ano seco provoca alerta, uma vez que os anos 2012 e 2013 foram de baixa pluviosidade, recarga de água mínima, apenas nos pequenos reservatórios. Houve crise na agricultura e pecuária e 1.332 municípios da região (74,2%) estão em estado de emergência desde novembro de 2013.
A rotina de reuniões climáticas mensais que tem sido seguida nos e Estados do Nordeste para o anúncio da estação de chuvas é um das bases que comprovam a maturidade das instituições para a implantação do Monitor de Secas do Brasil. Mesmo sem ter um convênio que rege o trabalho em cooperação das instituições, foi construído um sentimento de rede com a participação nas reuniões periódicas em cada Estado.
A experiência adquirida foi apontada como indicador positivo por Maria Assunção Faus da Silva Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), que lidera a equipe que trabalha no desenvolvimento do Monitor de Secas do Brasil com apoio do Ministério da Integração Nacional e do Banco Mundial.
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